14 out 2025
CTG ABINT apoia o maior encontro de saneamento ambiental das Américas
A Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente – Fenasan 2025 e do 36º Encontro Técnico AESabesp serão realizados de 21 a 23 de outubro, nos Pavilhões Verde e Vermelho, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O Comitê de Geossintéticos da Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (CTG ABINT é apoiador da Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente – Fenasan 2025 e do 36º Encontro Técnico AESabesp, que serão realizados de 21 a 23 outubro, nos Pavilhões Verde e Vermelho, no Expo Center Norte, em São Paulo. Juntos, os eventos formam o maior encontro de saneamento ambiental das Américas.
Realizados pela AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp, os eventos terão como tema central “Saneamento e inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável”. Alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU (ODS) e aos conceitos de ESG, os eventos têm a missão de ampliar o diálogo em torno das questões de saneamento ambiental, meio ambiente e sustentabilidade e promovendo o compartilhamento de conhecimento altamente qualificado.
Nesse cenário, os geossintéticos surgem como soluções de alta performance para as questões do tratamento de água e do saneamento, otimizando recursos, reduzindo impactos e preservando o meio ambiente.
Benefícios dos geossintéticos na infraestrutura e saneamento
Segundo o (CTG ABINT, os geossintéticos atendem à crescente demanda por práticas alinhadas à agenda ESG e contribuem diretamente para os compromissos climáticos do país. Os sistemas tradicionais de drenagem, por exemplo, usam brita natural, extraída em processos que envolvem alto consumo energético, maquinário movido a combustíveis fósseis e emissão elevada de CO₂.
Já quando se realiza a drenagem inteligente com geocompostos, substitui-se o uso de brita por materiais de alta performance, fabricados em ambiente industrial controlado, com rígidos padrões de qualidade e de gestão ambiental. Estudos internacionais de performance mostram que essa substituição reduz em até 87% as emissões de CO₂ ao longo do ciclo produtivo, transporte e aplicação (IGS – International Geosynthetics Society).
Já quando o assunto é saneamento, o Marco legal completou cinco anos, porém os avanços não são expressivos no país. Segundo estudo do Instituto Trata Brasil (2024), se nada mudar, o país só deve alcançar a meta em 2070 — 37 anos além do prazo legal — exigindo R$ 509 bilhões em novos investimentos. Já o Centro de Liderança Pública (CLP, 2025) lembra que 32 milhões de brasileiros ainda vivem sem água encanada, enquanto 90 milhões não têm esgoto tratado. Como se não bastassem esses desafios, a sustentabilidade ainda pode ficar mais comprometidas, mas os geossintéticos são capazes contribuir positivamente nesse ponto. Por exemplo, nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), os geossintéticos otimizam a desidratação de lodo.
Quando o lodo é tratado em geoformas drenantes, a redução do seu volume final a ser transportado é de até 95%. Ou seja, resulta em menos viagens para a retirada desse lodo, menos combustível usado nesse transporte e redução direta das emissões de CO₂. Para cada 100 m³ de lodo, sem desidratação, são necessárias sete viagens, resultando em 682 kg de CO₂ emitidos. Com o tratamento drenante de geoformas, os mesmos 100 m³ de lodo demandam apenas uma viagem, ou seja. 97 kg de CO₂ emitidos. (redução estimada de 585 kg CO₂ (85%) por cada 100 m³).
Mas se o exemplo forem os aterros sanitários? Nesse caso, a substituição de camadas de um metro de argila compactada por sistemas compostos de GCL (Geosynthetic Clay Liner) aliado à geomembrana reduz significativamente a extração, transporte e movimentação de solo. Além de garantir segurança ambiental, essa substituição diminui o número de viagens de caminhões e, consequentemente, o consumo de diesel e as emissões de CO₂.
A importância da qualidade técnica
É importante reforçar que a qualidade técnica, tanto na fabricação, quanto na aplicação dos geossintéticos é fundamental para a eficiência e durabilidade da obra.
“O CTG ABINT realiza um trabalho árduo na orientação sobre as normativas de qualidade, voltadas ao fabricante, ao comprador, ao tomador de decisão e ao instalador, visando a melhor performance do produto nas aplicações diversas”, comenta Samira Paranhos, engenheira geotécnica especialista em geossintéticos e coordenadora do CTG ABINT.
Para Samira, o apoio do CTG Abint ` Fenasan 2025 e ao 36º Encontro Técnico AESabesp é de suma importância em função das contribuições que os geossintéticos podem oferecer ao desenvolvimento sustentável desse setor.
SERVIÇO: Fenasan 2025 e do 36º Encontro Técnico AESabesp
De 21 a 23 de outubro de 2025
Expo Center Norte – Pavilhões Verde e Vermelho
Visitação às feiras: gratuita
Informações: https://fenasan.com.br/
Sobre o CTG-ABINT: composto por empresas fabricantes e distribuidoras de Geossintéticos no Brasil e associadas à ABINT, o CTG-ABINT tem como objetivo divulgar as aplicações dos Geossintéticos em obras dos segmentos Ambiental, Agronegócio, Construção Civil, Infraestrutura, Mineração, Transporte, entre outros, bem como difundir os conceitos de qualidade a serem observados por fabricantes e usuários, contribuindo para o desenvolvimento mercadológico de forma ética e responsável. Para saber mais acesse www.geossinteticos.org.br
Sobre a ABINT: Fundada em 1991, a Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos tem como objetivo representar, difundir e defender os interesses da indústria brasileira de Nãotecidos e Tecidos Técnicos, promovendo e apoiando o seu desenvolvimento e o crescimento do mercado de aplicações desses produtos, que são fundamentais a diversos e importantes setores da economia do país. Para saber mais acesse www.abint.org.br
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Roberta Provatti
(11) 99652-4661
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